sexta-feira, 23 de julho de 2010

Momento de Reflexão

    Desculpa a demora pra postar, confesso que o blog ficou a criar teias de aranha sem razão especial... Mas voltamos com um momento de reflexão, porque de um forma ou de outra é sempre bom pararmos pra pensar nos problemas que afligem nosso cotidiano, ou seja, vamos brincar de falar sério hoje.
    E existem duas grandes questões que sempre são centro desse tipo de discussão... desigualdade social e preconceito... De uma forma ou de outra elas se interligam facilmente, apesar dos grandes discursos sobre a diminuição de ambas, ainda se fazem uma realidade inegável.... 
    Mas vamos ao ponto... Em um belo dia de outono, véspera de feriado prolongado (confesso não lembrar especificamente qual) nosso astro de hoje fazia planos para seu período de "descanso", porque ninguém realmente descansa em feriados, é um paradoxo interessante que o período para descanso seja tomado de festas, bares, viagens, entre outras atividades que acabam muito mais por consumir energia do que renová-las, mas esse não é o ponto... Voltando ao nosso convidado, pois bem, a questão é que após ser convidado para uma festa nosso astro a recusa delicadamete...

"Mas eu não queria ir na festa porque só vai tocar música de pobre sabe?? Funk e pagode!!"

    Como assim música de pobre?? Isso é preconceito... Quantos milhares de estrangeiros não vêm para o Brasil só por causa disso que ele chama de "música de pobre"??... Fora que, sinceramente, tem show de pagode que parece master produção da Broadway... E quando é a gravação do dvd?? O show de pagode tem mais efeito especial do que o da Beyoncé... com trocas de roupa, luzes, palcos diferentes, fundos que mudam de estilo... No final fica parecendo até o show do Criança Esperança.... 
    E quantos projetos não ensinam música clássica para crianças carentes?? Quantos meninos que moram na favela não já aprenderam a tocar violino??
    Como se pode querer definir o que é "música de pobre"?? A música é própria do gosto de cada um, é algo que transcende barreiras sociais... 
    Mas, de verdade, quem não queria tocar "música de pobre" e viver numa cobertura de um bairro nobre, com o carro do ano, depois de ter milhões de cópias vendidas??