quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ninguém lê as letras miúdas...

Pois bem... Bula de remédio, alguém lê? Com certeza, todo bom brasileiro despende parte de seu tempo lendo aquelas letrinhas que dizem o como aquele comprimido vai lhe ser útil ou mesmo quando tomá-lo.
O mesmo ocorre nos trens de São Paulo, a fim de evitar problemas com seus adorados e bem cuidados passageiros, todo vagão possui uma placa, folha, ou como quer que você queira chamar aquilo, que possui todas as regras de utilização daquele serviço.
Assumindo que durante o tempo de seu trajeto o passageiro não terá nada para fazer (além é claro de seu mp3/4/5.../13/14/15.../427, celular, um bom livro, ou mesmo a companhia de um amigo/filho/namorado/marido/qualquer um) espera-se que ele leia esse papel afixado em uma das paredes. E é o que acontece, porque como o povo consciente que somos, há sempre essa busca por seguir as regras em todas as circunstâncias.
Pois bem, vamos ao ponto, é indiscutível que esse é um povo trabalhador, assim sendo, por vezes se esquecem pequenos detalhes devido ao desgaste, mas isso é algo completamente compreensível. E foi isso que ocorreu hoje, um leve esquecimento, ou melhor dizendo, uma releitura de uma dessas regras.
"É proibido o transporte de animais nos trens metropolitanos..." ou qualquer coisa assim, não lembro exatamente quais as palavras usadas, mas a idéia é essa... Pois bem, é proibido transportá-los... Mas não há nada sobre imitá-los... Seguindo esse princípio, hoje um grupo de amigos latia enquanto subia para a plataforma.
Eu não sei se era um concurso de quem imita melhor um pinscher, se era saudade do cachorrinho que os aguardava em casa, ou se eles simplesmente acordaram e falaram "Mãe, agora eu sou um cachorro, pro almoço eu vou querer Pedigree de carne e vegetais!!". Mas de qualquer forma, transportando, ou sendo um, é proibido gente, por favor não esqueçam das letras miúdas da próxima vez que vocês decidirem ser um animal qualquer.